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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Saned: Repercussão na imprensa

Vários jornais hoje mostram matérias sobre o ato dos trabalhadores da Saned.Alguns com destaque de capa. Veja as principais:

Prefeito de Diadema enfrenta greve pela 1ª vez
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC

O governo Mário Reali (PT) enfrentou ontem a primeira greve de um dia do funcionalismo público de Diadema. Faixas, cartazes, apitaços, discursos inflamados e até mesmo vaias fizeram parte da manifestação dos servidores, que reivindicam 11% de reajuste salarial, benefícios e melhores condições de trabalho.
A direção do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) classificou a greve de advertência, que se encerraria às 7h de hoje, como "muito positiva" a considerar o escasso tempo de organização. Para a Prefeitura, a adesão foi "pontual e não prejudicou os serviços de atendimento à população."
A greve de um dia foi em resposta à falta de proposta da administração petista, até o momento, às reivindicações da categoria. Em nota, a Prefeitura considerou o "movimento" precipitado e desnecessário, uma vez que as "negociações em nenhum momento foram interrompidas por parte do Executivo."
Os servidores que aderiram à greve vestiram camisetas brancas da campanha. E acessórios entregues pelo sindicato, como apitos e narizes de palhaços. Ao longo do dia foram várias caminhadas pelas ruas centrais da cidade. Um delas teve parada estratégica na frente do Paço por volta das 11h.
Guardas-civis municipais chamados para fazer a segurança do local fecharam o portão de entrada do público, durante o tempo em que os servidores faziam protesto pacífico.
O vice-presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno, engrossou o discurso do alto do caminhão de som. "Esta categoria está preparada para qualquer tipo de prova. Vamos esperar até o dia 22, caso o governo não apresente nenhuma proposta, o sindicato vai propor greve por tempo indeterminado para a categoria decidir em assembleia", avisou o sindicalista.
Porém, o recado não chegou diretamente ao prefeito Reali, que estava em reunião no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC em Santo André. Mais uma vez, a administração reiterou que uma "proposta de reajuste salarial está sendo estudada para o segundo semestre."
No período da tarde, os servidores em greve fizeram parada final com protesto na Câmara, onde ocorria a sessão. O que parecia impossível se viu: alguns vereadores do PT foram vaiados pela categoria.
Jandyra Uehara Alves, presidente do Sindema, não soube precisar o número de servidores que aderiam à greve. "Somente amanhã (hoje) teremos o balanço. Posso adiantar que tivemos participação de funcionários de 90% dos postos de trabalho da Prefeitura", afirmou. A adesão em escolas, creches e unidades de Saúde foi parcial.
A Prefeitura informou que os servidores que aderiram à ‘manifestação'' terão o dia descontado.

Trabalhadores da Saned temem fusão com a Sabesp

Além do funcionalismo e de representantes dos movimentos de moradias na tribuna da Câmara, trabalhadores da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) protestaram contra o projeto de lei do Executivo que prevê a fusão da empresa municipal com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
Para o presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), Renê dos Santos, a união das empresas pode implicar na precarização das condições de trabalho e terceirização dos serviços. "É a privatização do saneamento", afirmou, referindo-se aos cerca de 350 trabalhadores da Saned que podem perder os seus empregos.
O presidente do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), garantiu que o texto ainda não chegou na Casa. O que causou desconfiança de parte dos trabalhadores - alguns bastante exaltados e com gritos de guerra: "Se houver fusão vai ter confusão."
A dívida da Saned gira em torno de R$ 600 milhões com a Sabesp. Procuradas, a Saned não se pronunciou pelo horário pós-expediente. A Sabesp não quis se manifestar.


Funcionários da Saned e moradores protestaram na Câmara
Fernando Valensoela do Diário Regional
Além de os servidores de Diadema terem feito paralisação de aviso, cerca de cem funcionários da Companhia de Saneamento de Diadema (Saned) aproveitaram o ato e também fizeram paralisação, como forma de protesto contra projeto de lei não confirmado do Executivo, que regula a fusão com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Uma versão do suposto documento teria vazado e gerado clima tenso entre os funcionários, que temem enfrentar demissões.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), Renê Vicente dos Santos, declarou que há preocupação na empresa. “Somos completamente contrários à fusão. Queremos ao menos a garantia dos postos de trabalho”, pontuou.
Com o objetivo de acalmar os ânimos dos funcionários da Saned, o presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), afirmou que não “existe documento protocolado na Casa” e “quando houver, faremos audiência pública”. No entanto, o político foi vaiado e taxado de “mentiroso”.
No fim do ano passado, o prefeito Mário Reali (PT) afirmou ter interesse na fusão e “que o ideal era ter uma empresa que continuasse aos trabalhos da Saned”. Em dezembro de 2008, os diretores das duas companhias assinaram protocolo de intenções para criar, até o fim de março de 2009, nova empresa pública de saneamento. O prazo, contudo, foi estendido mais duas vezes, sendo a última para o início de novembro. Porém, novamente foi interrompido e agora, volta à pauta. A prefeitura informou que “por enquanto, não vai se pronunciar sobre o caso”.

Servidores municipais fazem greve e manifestação em Diadema
Por: Rodrigo Bruder (rodrigo@abcdmaior.com.br) Jornal ABCD Maior

Saned – Um grupo de trabalhadores da Saned Companhia de Saneamento de Diadema) se uniu nesta quinta-feira aos servidores da Administração para fazer outro tipo de protesto. Munidos de caminhão de som, e com discursos inflamados na tribuna livre da Câmara, eles se colocaram contra o projeto de lei elaborado pelo Executivo, que prevê a fusão da Saned com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Os trabalhadores temem enfrentar ondas de demissão por causa dessa negociação, que envolve uma dívida que a autarquia municipal contraiu da Sabesp de aproximadamente R$ 600 milhões. Segundo os parlamentares o texto ainda não foi enviado à Casa.

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