No dia 10 de fevereiro o prefeito de Presidente Prudente, Milton Carrlos de Mello (Tupã) praticamente anunciou o fim da possivel renovação do contrato entre Sabesp e Prefeitura. Os trabalhadores do municipio ficaram preocupados e apreensivos, pois alem do emprego estava se discutindo a privatização dos serviços de saneamento, pois foi anunciado o inicio de licitação para a prestação dos serços.
A Sabesp, atráves da Superitendência local, vem ao longo do periodo informando os trabalhadores que estava tranquilo referente às negociações de renovação de contrato. Após o anuncio do prefeito verificou-se que não estava tão calmo assim e os trabalhadores souberam reagir, debatendo com a população e os vereadores da cidade.
Foi protocolado, pela direção do sindicato, pedido de reunião com a Superintendência local, juntamente com uma comissão de trabalhadores.
Foram realizadas diversas reuniões como o vice-prefeito, o lider da câmara municipal e os vereadores para ser relatar preocupação com a não renovação do contrato o que acarretaria em demissões, o risco à saúde pública e a abertura de licitação dos serviços de saneamento, abrindo brecha para privatização da água e o risco eminente a população.
Em reunião com Ministério Público posicionamos contra uma possível privatização do saneamento. Realizaremos outras audiências com o órgão.
Tanto a direção da Sabesp quanto a prefeitura não abriu o debate com os trabalhadores e suas entidades representativas, com o poder legislativo e a população sobre o processo de negociação do novo contrato e coloca em risco o emprego dos trabalhadores da Sabesp, a qualidade de vida e, sobretudo a saúde pública.
O processo de terceirização que passa a região colabora negativamente para a imagem da Sabesp, pois a população anda insatisfeita com os serviços realizados pelas empreiteiras. O desmonte da empresa em nada contribui com as renovações de contrato de concessão. A população tem o direito à prestação de serviços de qualidade e isso só é realizado com contratação e valorização de trabalhadores e com o fim do sucateamento da empresa.
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