Os trabalhadores da Fundação Padre Anchieta (rádio e TV Cultura) entraram no 4o dia de greve, em defesa dos direitos e manutenção das conquistas. Apesar do interdito proibitório, a pressão das chefias e a ameaça de demissões, a greve manteve o índice de adesão.O governo do Estado e a direção da empresa se recusa a cumprir o acordo coletivo assinado entre a direção do sindicato dos radialistas e o sindicato patronal. O acordo prevê reposição salarial de 5,83% e abono salarial de 35%.
O presidente da Fundação, Paulo Markun, teve a cara de pau de falar aos trabalhadores em greve, na tarde de hoje, que não poderia cumprir o acordo pois não tem aval do Codec e do governador, porem era para os trabalhadores voltarem ao trabalho senão entraria com pedido de dissídio coletivo. E mesmo se a justiça do trabalho julgasse a reivindicação dos
trabalhadores procedente iria recorrer até a última instância.Essa é a postura do governo Serra e seus indicados em fundações e empresas estatais, não respeita os trabalhadores, demoram a fazer acordos e quando fazem não cumprem.
O dia ficou marcado pela passeata dos trabalhadores, que saíram da sede da emissora, foram até a Marginal Tietê, onde pararam a circulação por um período e continuaram a caminh
ar pelas ruas do bairro da Água Funda.Como não houve avanço nas negociações, a assembleia aprovou a continuidade da greve. Amanhã, dia nacional de luta, estaremos com os companheiros da Cultura nas suas manifestações. Estaremos convidando delegados sindicais e ativistas para participarem do movimento.
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